Realizou-se ontem o Press Preview 2019 - conferência de imprensa onde a NOVA SBE apresenta vários dos principais projetos cientícos que prometem marcar a atualidade já em 2019/20 - em Carcavelos. Entre os projetos apresentados, contam-se iniciativas que combatem o desemprego através de inteligência articial ou informam migrantes antes das viagens para a Europa.
No início da conferência, Daniel Traça, diretor da NOVA SBE, referia que nos dis de hoje "questões como a sustentabilidade e globalização são desaos e que temos que responder ao nível da escola". "As questões do mundo não podem ser dissociadas da faculdade e do ensino", conclui.
De resto, é este o objetivo dos vários projetos ontem apresentados em Carcavelos, que se focam nos mais variados domínios da sociedade, nomeadamente, economia da saúde; economia ambiental; imigração; educação; integração e competitividade; teoria organizacional, entre outros.
O destaque foi para o projeto apresentado pelo professor da NOVA SBE Data Science Knowledge Center, Andrew Bell, que pretende utilizar inteligência articial para ajudar a reduzir o desemprego em Portugal. Num trabalho elaborado em conjunto com o Instituto do Emprego e Formação Prossional (IEFP), o professor e investigador explicou que o seu objetivo passa por dismisticar a ideia que o Homem será substituído pela máquina e assim usar ainteligência articial para combater o elevado desemprego em Portugal.
"Há muitos centros de desemprego em Portugal. Usando a data por nós recolhida é possível identicar quem tem risco muito elevado de ficar desempregado durante muito tempo assim que entra pela porta", explica. "Caso se identique uma dessas pessoas, imediatamente essa receberá um auxílio mais aprofundado, com conselheiros por exemplo, por forma a diminuir esse risco", conclui Andrew Bell.
De entre estes projetos de empreendedorismo, destacou-se ainda o da NOVA SBE NOVAFRICA Knowledge Center, que se foca . nas lacunas de informação e migrações irregulares para a Europa.
Em representação do professor Tian Bah, Cátia Batista explicou que este projeto pretende "informar as políticas europeias nesta área e informar os jovens de África sobre o risco que é fazer a viagem para a Europa".
Segundo a mesma, a "viagem que fazem é arriscada e vulnerável, sendo que uma em cada três pessoas que a fazem a partir da África Ocidental morrem". Acrescenta ainda que "apenas 4% destas pessoas conseguem chegar à Europa e encontram-se neste momento numa situação regular e a contribuir para a sociedade onde se inserem".