Nova Sustainable Way of Life: Entrevista Exclusiva com Rogério Marchante
Nova Promove | 21 maio 2021 Nova Sustainable Way of Life: Entrevista Exclusiva com Rogério Marchante

Leia a entrevista a Rogério Marchante, Diretor de Facilities & Services da Nova SBE, na qual ele fala da colaboração com a startup Bios, os projetos ambientais e sociais inovadores que a escola está a desenvolver e o quão importante é criar agora infraestruturas resilientes a pensar no futuro.

 

Rogério, enquanto Diretor de Facilities & Services e um dos principais envolvidos na colaboração com o projeto da startup Bios, que significa o desenvolvimento deste para a Nova SBE, principalmente para o nosso campus?

Enquanto responsável pelo campus, procuro sempre apoiar os projetos inovadores que consigam acrescentar valor nas temáticas da operacionalidade, eficiência, user experience e sustentabilidade e economia circular. São desafios que me dão muito gozo trabalhar e fazê-los acontecer aqui, contribuindo igualmente com todo o meu know how. Estes tipos de projetos projetam a nossa escola e o nosso campus na vanguarda das melhores soluções e em relação ao futuro.
 

A inovação do projeto da Bios consiste em usar a energia desperdiçada na gestão dos edifícios para cultivar legumes frescos e produzidos localmente. Onde e como decorrerá tudo isto e quais os principais benefícios?

Este projeto será implementado na área técnica do nosso edifício B – o Cascais Academic Hall. Era um espaço que estava exclusivamente a servir para alojar os equipamentos de aquecimento, ventilação e ar condicionado (AVAC) desse edifício (gabinetes e salas de aula) e que a partir de agora passará a ser aproveitado para produzir vegetais que serão consumidos no campus. Adicionalmente, pretende-se que seja aproveitado o CO2 que é extraído dos espaços do campus para “alimentar” a estufa de vegetais (que precisam desse composto para o seu desenvolvimento) e, com isso, haver captura de CO2 libertando menor quantidade para a atmosfera.
 



No que diz respeito à infraestrutura da Nova SBE, e tendo em conta a importância de responder aos desafios do futuro, como classifica atualmente o nosso campus? E numa ótica de inovação tecnologia e de espaços inclusivos e sustentáveis como é que ele se destaca?

Na minha opinião, o campus e a sua infraestrutura estão preparados para responder aos desafios futuros. Estamos a desenvolver uma plataforma na qual qualquer ideia e/ou projeto pode ir “beber” aos dados disponíveis e trabalhá-los. Desta forma, não teremos limitações aos projetos que possam surgir.
 

À luz dos ODS e de como norteiam a missão e a estratégia da escola, o quão importante foi esta colaboração para continuar o trabalho feito pela sua equipa em criar infraestruturas resilientes? Que outras iniciativas inclusivas e sustentáveis gostaria de destacar que talvez a nossa comunidade e a sociedade civil não estejam a par?

Esta colaboração é de elevada relevância para nós, pois acreditamos que a descentralização da produção, quer seja de eletricidade ou de alimentação, como esta da Bios, pode trazer grandes benefícios e queremos avaliá-los para perceber como podem ser os edifícios do futuro. É importante salientar que temos também outras iniciativas no âmbito da eficiência energética, da inteligência artificial para a gestão do campus, de hortas urbanas, de qualidade do ar, entre outras.
 

A nossa escola será também palco do Cascais Smart Pole by Nova SBE, um espaço de experimentação que permitirá caminhar no sentido da neutralidade carbónica para desenvolver novas soluções de lazer e bem-estar para a comunidade. Como vê a interação de mais um projeto ambientalmente e socialmente inovador com tudo o que acontece no campus?

O que nos move são mesmo estes projetos inovadores. Não nos cansamos com esse trabalho e estamos cada vez mais ativos e atentos a novos projetos deste género e encorajámo-los a “encubar” no nosso campus. É esse o nosso ADN e é isso que gostamos de fazer.

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