Conheça Jo Dietrich, um inspirador aluno do mestrado CEMS MIM na Nova SBE, que está a provar o seu potencial em crescer e a abrir caminho para a inovação e que, aos 23 anos de idade, consta já da lista “30 Under 30” da Forbes dos países de língua alemã.
Jo Dietrich, com apenas 23 anos de idade, e ainda a completar o mestrado CEMS MIM, já consta da lista “30 Under 30” da Forbes dos países de língua alemã (Alemanha, Áustria e Suíça). Como se sente com este reconhecimento e como é que acha que este feito pode ter um papel determinante no seu futuro?
Foi apenas em fevereiro de 2020 que fundámos a Zeam para levar às empresas esta forma jovem e inovadora de pensar. É uma grande honra ver o meu nome na lista juntamente com o de tantas personalidades brilhantes. Mas, acima de tudo, estou muito feliz por ver a nossa visão chegar finalmente ao mundo dos negócios.
Como é que a Zeam surgiu?
Percebemos que existe uma lacuna entre as empresas e a geração Z. Muitos dos produtos direcionados às pessoas entre os 14 aos 25 anos eram concebidas por pessoas com mais de 30. Simultaneamente, muitos jovens profissionais não são levados a sério porque “não têm experiência”. Ajudamos as empresas a fazer uso do potencial e da diversidade e a relacionarem-se com jovens stakeholders de forma autêntica e decisiva.
Que distingue a Zeam de outras agências criativas e de consultoria?
Em primeiro lugar, a Zeam é um híbrido de uma empresa de consultoria em gestão e uma agência de comunicação. As empresas que têm trabalhado connosco trabalhavam com agências de marketing, consultoria estratégica e consultoria de inovação. Segundo, focamo-nos especificamente na geração Z. Pertencendo também a esta geração e trabalhando diariamente em projetos direcionados a jovens consumidores/trabalhadores dá-nos uma vantagem que a concorrência não consegue igualar. E, em terceiro lugar, as pessoas que trabalham connosco não são os típicos adolescentes. Construímos uma rede com alguns dos mais promissores jovens suíços. Os nossos membros incluem pessoas como a representante principal da Swiss Climate Youth, alguns dos maiores influencers e até o rapaz que ganhou o segundo lugar do desafio Hyperloop, de Elon Musk. Damos a pessoas extremamente talentosas um conjunto de projetos interessantes e acesso às empresas para chegarem até estes.
Quais são os próximos planos para a agência?
A velocidade com a qual crescemos nos últimos dez meses e este reconhecimento demonstra que uma forma de pensar jovem é urgente e necessária. E isto não se limita apenas aos negócios. Queremos levar esta forma jovem de pensar a todas as áreas da nossa sociedade e mostrar aos nossos atuais decisores o valor acrescentado que traz.
Tudo isto sendo ainda aluno da Nova SBE. Dado o quão exigente e rigoroso é o trabalho que vos é pedido, como é que conseguiu conciliar a vida académica e profissional?
Adoro aprender coisas novas tanto quanto adoro construir coisas novas. Fundar uma empresa enquanto completo os meus estudos deu-me a oportunidade de fazer ambas as coisas. Além de ter de aprender a gerir o meu tempo, o mais importante para mim é deixar que haja espaço para a criatividade. Isto significa que tenho de tentar não ocupar a minha cabeça com pequenas preocupações e obrigações.
Escolheu o mestrado CEMS Mim na Nova SBE. Porquê? E como é que acha que esta decisão fará a diferença no seu percurso profissional?
Durante a minha licenciatura, conheci várias pessoas que admirava e todas tinham uma coisa em comum: eram antigos alunos do mestrado em gestão internacional CEMS. Estar rodeado de pessoas inspiradoras é o que considero mais importante para poder crescer. Por isso, decidi que tinha de fazer o programa CEMS. A minha permanência na Nova SBE tem sido muito gratificante e agora estou ansioso pelo semestre que me espera na London School of Economics.
É um aluno suíço que está a estudar fora. Porque é que escolheu Portugal e a Nova SBE?
A Nova SBE proporciona-me um ambiente estimulante: é uma business school ambiciosa e diversa orientada para o futuro. Os meus colegas têm backgrounds em física, comunicação e computação – isto cria sinergias incríveis! E a Nova SBE sabe como fazer uso delas. A universidade foi criada numa abordagem de cocriação com os seus alunos e está constantemente a desenvolver-se com eles a seu lado. Trezentos dias de sol por ano, o campus mais bonito da Europa com um acesso direto à praia e a possibilidade de desanuviar a cabeça entre aulas também não influenciaram negativamente a minha decisão. A beleza que a natureza de Portugal tem acaba por oferecer o equilíbrio perfeito ao quotidiano exigente de uma business school.
Antes deste reconhecimento, liderou a equipa de Marketing & Comunicação do CEMS Club Lisbon e agora é presidente do clube. Como é que tem sido este envolvimento com esta parte do CEMS e como é que conseguiu gerir o equilíbrio do desempenho destas funções e a vida académica com o crescimento da Zeam?
Como disse anteriormente, escolhi o CEMS por causa das pessoas e queria tirar o maior partido disso. Senti que poderia acrescentar valor ao pograma e fazer a diferença na experiência de outros CEMSies. Além do mais, liderar um clube de alunos internacionais durante uma pandemia global é uma experiência única. Enquanto presidente sou responsável por 170 alunos. O que aprendi durante este tempo acompanhar-me-á enquanto empreendedor durante muito tempo.
Acha que fazer parte do CEMS Club Lisbon é importante para a Nova way of life? E acha que lhe dá motivação extra para ir mais além e deixar a sua marca no mundo?
Sem dúvida! A Nova SBE dá aos alunos ambiciosos todas as importunidades inimagináveis para crescerem – só têm de as saber aproveitar! E a Nova way of life também significa que para nos divertirmos muito temos de trabalhar muito. Ser responsável pelo CEMS Club Lisbon não foi certamente fácil, mas foi uma grande experiência que me ajudou a crescer enquanto pessoa.
Por último, que conselho dá a alunos da Nova SBE (e até a alunos de outras escolas) que, tal como si, pretendem ir mais longe, encontrar novas oportunidades e estar na vanguarda da inovação?
Cada aluno de economia, finanças e gestão sabe esta teoria de Michael Porter: “O lema da estratégia competitiva é ser diferente. Significa escolher, de forma deliberada, um conjunto de atividades para proporcionar um mix único de valores”. No entanto, não vejo as pessoas a aplicar isto. Nas business schools, somos frequentemente otimizados e quando chega a altura de construir uma carreira muitos ficam perdidos. Segue o mesmo caminho que toda a gente e tentam fazer melhor. Qual o problema? No final, são um no meio de muitos. Em vez de se focarem em serem melhor do que os outros deverão perguntar: que posso fazer para ser diferente de todos os outros?