A atual constelação dos diferentes modelos de prestação de cuidados de saúde primários em
Portugal é resultado da reforma de 2006. A reforma possibilitou a transformação das organizações
de saúde e introduziu mecanismos de promoção da qualidade. Os resultados da restruturação
organizacional na qualidade dos cuidados ainda não foram aferidas para todo o país.
Tendo como ponto de partida a eficiência, uma das seis dimensões da qualidade em saúde indicadas
pela Organização mundial de saúde (a par com a eficácia, segurança, acessibilidade, equitabilidade e
aceitabilidade) este trabalho empírico analisa a capacidade dos três tipos de prestadores de
cuidados de alcançar o melhor resultado possível, aplicando os conhecimentos e recursos médicos
atuais.
Este trabalho está enquadrado no programa de doutoramento internacional Improving Quality of
Care in Europe (IQCE), do qual o SNS é um dos parceiros não académicos, e resultou de um estágio
realizado na Administração central do Sistema de Saude (ACSS).
Os resultados preliminares deste estudo serão apresentados em outubro na 16ª Conferência
Nacional de Economia da Saúde, organizada pela Associação Portuguesa de Economia da Saúde.