Investigação em Economia Ambiental

O projeto tem como objetivo quantificar os serviços dos ecossistemas facultados pela irrigação de terras agrícolas em áreas de foco ecológico como margens dos campos, cercas, árvores, pousios, elementos paisagísticos, biótipos, faixas de proteção, áreas florestais e as configurações de habitat que executam grande parte dos serviços. O projeto irá também simular o fornecimento de água e a apresentação de um habitat com serviços de biodiversidade para diferentes cenários de mudanças climáticas e possíveis cenários agrícola  para o futuro. Os custos económicos e as compensações ambientais agro-políticas serão analisados e será produzida uma calculadora EFA relativamente à agricultura. O projeto desenvolve-se a partir de dois case-studies, sendo que a informação é recolhida no local e remotamente. Os resultados contarão com o input dos agricultores durante toda a iniciativa.
 

Parceiros:

Financiamento:

Os Serviços dos Ecossistemas (SE) são benefícios providenciados pela natureza, que têm um impacto direto no bem-estar humano. No entanto, os estudos de avaliação dos SE em Portugal são raros e muitas vezes são apenas feitos localmente. A ASEBIO (ASEBIO – Assessment of Ecosystem Services, Biodiversity and Well-Being in Portugal) avalia e mapeia os SE e a sua vulnerabilidade em Portugal Continental, com base na cartografia CORINE land cover (1990-2012). O projeto irá quantificar o impacto sobre os SE e os compromissos, tendo em conta diferentes cenários políticos que possam afetar a mudança de ocupação de terra em 2040. Os SE selecionados, tais como limpeza de água, alimentos provenientes da agricultura e outros serão avaliados monetariamente através da estimativa dos custos associados à deterioração dos SE. O projeto irá propor um indicador de bem-estar e avaliar o impacto da mudança de ocupação de terra de acordo com os diferentes cenários. Um WebGIS (WebGIS - Geographic Information Systems Resource) permitirá uma priorização espacialmente explícita e a identificação de problemas dos SE e a exploração de diferentes cenários. O projeto propõe uma metodologia inovadora para controlar e avaliar os SE e entender melhor os impactos da mudança de ocupação de terra nos SE, na biodiversidade e no bem-estar humano.

Parceiros:

Financiamento:

A perda de terra para o desenvolvimento do interface urbano-rural/florestal é uma preocupação específica dos decisores políticos, uma vez que a irreversibilidade que acarreta ameaça o valor ecológico e socioeconómico das terras agrícolas e florestais. Este projeto tem como objetivo modelar as decisões de agentes privados sobre se, e quando, converter as suas terras em usos reversíveis ou irreversíveis para fins políticos, com base na aplicação empírica de um study site português. Além disso, as implicações políticas que advirão terão como base a análise de cenários, refletindo contextos relevantes para a política, que estão associados a mudanças do contexto regulatório.
 

Financiamento:

Neste projeto, estudaremos primeiro o mercado nacional de diesel biológico tanto do lado da procura como da oferta, antes de realizarmos uma Análise do Ciclo de Vida (ACV) da produção de diesel biológico a partir da reciclagem de óleos de cozinha usados. O projeto considerará também as externalidades e os impactos socioeconómicos gerados por esta produção e incluirá uma discussão dos resultados e as implicações para a formulação de políticas.

Financiamento:

Este projecto combina os esforços de um grande grupo de cientistas e tem como objetivo final facultar um plano de gestão para a pesca de rede em Portugal. A principal tarefa a ser desenvolvida pelo Nova SBE Environmental Economics Knowledge Center é conceber um modelo bioeconómico para este tipo de frota. Com isto, este projeto pretende contribuir para uma integração maior da economia no aconselhamento sobre políticas das pescas. Em particular, o modelo bioeconómico será usado para criar regras de controlo de colheita que captem endogenamente os aspetos económicos, usando simultaneamente como contexto, um modelo de população que sirva de base à maioria das avaliações de stock de peixe e planos de pesca. Com base nos resultados do projeto, o modelo bioeconómico será alargado para ter em conta as interações entre as espécies e o impacto ambiental nas populações piscatórias assinaladas. Assim, visamos também dar um contributo para a promoção de uma abordagem de ecossistema à gestão das pescas.
 

Parceiros:

Financiamento:

Mundialmente, o tema da economia do oceano está a tornar-se cada vez mais crítico. Algo que também se aplica a Portugal, que tem uma vasta área costeira e também um contexto institucional robusto para o desenvolvimento de atividades da economia azul.

Neste projeto, estruturámos um guia com informações relevantes para investidores interessados em desenvolver atividades relacionadas com a economia do oceano em Portugal. O guia contém informações gerais sobre indicadores económicos, aspetos de regulamentação, trabalho e tributação, entre outros. Além disso, salienta aquelas que são consideradas as áreas de oportunidade para desenvolvimentos futuros neste setor e inclui ainda informações específicas sobre tendências atuais, a disponibilidade de recursos humanos, fontes de financiamento e um diretório de empresas e instituições para cada uma dessas áreas.

Financiamento:

Os serviços dos ecossistemas marítimos estão sob a pressão crescente de sistemas competitivos de utilização humana como a aquicultura, transporte marítimo, produção de energia, conservação, pesca e recreação. Este projeto interdisciplinar, baseado em economia, com contribuições das ciências naturais e outras ciências sociais, visa investigar como as mudanças climáticas globais e as atividades humanas afetam o uso e a importância dos serviços dos ecossistemas (SE) espacialmente e em grupos de pessoas. Foram considerados exemplos ilustrativos do Norte da Noruega e das costas Noroeste e sul de Portugal. Particularmente quatro case studies que abrangem setores económicos de importância económica atual ou futura nos dois países, nomeadamente relacionados com a aquacultura, o turismo de pesca marítima, a mineração, o transporte marítimo e os derrames de petróleo. Com base nos resultados obtidos a partir destes estudos comparativos, este projeto visa melhorar a elaboração de políticas relativas aos SE marítimos, tanto na Noruega como na UE, onde as expetativas quanto ao crescimento azul e à bioeconomia marinha são elevadas.
 

Parceiros:
            

Financiamento:
   

On Nature’s Shoulders: riding the big waves in Nazaré

Autores: Maria A. Cunha-e-Sá, Rita Freitas, Luís C. Nunes e Vladimir Otrachshenko

Marine Renewable Energy in Portugal

Autores: Maria A. Cunha-e-Sá, Ana Faria Lopes, Filipa Saldanha

A Gulbenkian Oceans Initiative (GOI) financiou um projecto de investigação interdisciplinar com o objetivo de determinar o valor económico de alguns dos benefícios do oceano para Portugal. Os resultados do projecto procuram ter um contributo direto na adoção de novas políticas ou na mudança das existentes, melhorando a gestão das atividades marítimas e assegurando a proteção dos ecossistemas marítimos. O projecto de investigação foi realizado por duas instituições de investigação, o que resultou na integração das ciências naturais (CESAM, na Universidade de Aveiro) e da economia (Nova School of Business & Economics). A sua abordagem interdisciplinar pressupôs o trabalho conjunto de ciência natural e investigadores nesta área, combinando assim, de forma significativa, o conhecimento sobre como funcionam os ecossistemas marítimos e como as pessoas usam esses ecossistemas. Os esforços de investigação focaram-se na área marítima entre Peniche e Nazaré. O projeto procurou produzir um exemplo de um livro  sobre a valorização económica dos benefícios dos ecossistemas marítimos e de como esse conhecimento melhora os processos de decisão e aumenta a consciencialização ambiental marinha.
As linhas de investigação adotadas envolveram (i) a onda gigante da Nazaré; (ii) energias marítimas renováveis (energias eólicas e de ondas offshore); (iii) pesca da sardinha; (iv) pesca de arrasto de curstáceos; (v) a relação entre a vulnerabilidade dos habitats marítimos e costeiros e os benefícios que proporcionam e (vi) as perceções de diferentes stakeholders sobre os benefícios do oceano.
 

Site do Projeto
 

Parceiros:

Financiamento:

O objetivo deste projeto é apresentar modelos regionais de uso florestal/terreno, providenciando ferramentas científicas de informação a políticas florestais. Baseia-se em trabalho multidisciplinar para desenvolver modelos florestais de ponta, estruturados e baseados em processos, para algumas das principais espécies de árvores portuguesas. Propomos avaliar o potencial económico das florestas portuguesas, discutindo a melhoria das práticas atuais de gestão florestal e o impacto das mudanças climáticas na produtividade florestal.

Financiamento: